quarta-feira, novembro 02, 2005

chevaux


Como um continente

Como um continente desconhecido

Uma floresta selvagem por desbravar

Essa tua mente jovem, exemplar

Dá ao teu corpo o melhor sentido

Não são boas teorias nem obras de arte

As descobertas que fazes cada noite

Estremeçem teu corpo como um açoite

São vibrações que dançam a chamar-te

Tal como Penélope teces uma tela

No tear das prendas mais estranhas

Onde é fácil virar e revirar entranhas

Desafiando a fantasia louca e bela

Saboreando prazeres desconhecidos

E apurando cada vez mais os sentidos

2 comentários:

alexandre disse...

Conheci uma banda em St Tirso que actuava numa garagem enfumarada e desenhada como um pub. No princípio de cada noite, a Rádio Universitária de Coimbra (www.ruc.pt) aconchegava a chegada do frio à Serra com os acordes hipnóticos e a voz madura dessa banda.
Quando chegar a casa vou-te aquecer os pés e depois aqueço o jantar. A semântica da vida encontra-se escondida nestas coisas.
Pergunta: Então e depois?
Resposta: E depois? E depois Deus dirá.

Raelma Mousinho disse...

Ainda vou te ajudar a pôr a música. desculpe a demora tá? =)

lindo texto!!! =)))

beijos, Rah