quinta-feira, dezembro 15, 2005


Há palavras que são mar

Há palavras que são mar

Em dia de mar sem vagas
Capazes de apaziguar
Os tormentos do coração.
Acalmam as tempestades,
Apagam as distâncias
E quebram a solidão.
Há palavras que têm asas
Voam na fantasia
Na fronteira da loucura
São um estímulo definitivo
Para o outro lado do espelho
Há palavras de vedor
Encontram água no deserto
Quando balbuciadas
Ao ouvido e na penumbra
Há palavras de balança
Que pesam os prós e os contras
Ficam-se pela razão
Não chegam ao coração
Há palavras de toureiro
Feitas de golpes de cintura
Daquelas para enganar
Mas que sabem a fruta madura
E há as minhas palavras
Secretas, codificadas
Que só o teu ouvido entende

2 comentários:

Anônimo disse...

Hi ha paraules que enllumenen.
Fóra tan bo de saber-les trobar i lliurar en el moment precís... Així com preservar per sempre el pols, o repte, amb la imaginació.

Anônimo disse...

os poemas ...ok ate se leem bem ...mas as pinturas.............. por amor de deus....