NenaAgora é o tempo da geadaDa névoa, da humidadeDa noite às quatro da tardeDas auto-estradas de brumaDo tapete de folhas no chãoe das árvores todas nuas.Só os carvalhos resistemsaudosos das alegrias do VerãoÉ o tempo do ermita, do monge, da solidão. Mas repara bem, sob o tapete de folhas,uma semente já mexeum bolbo já desperta.E repara ainda melhor:Os gomos da magnóliaBem inchados, quase a abrir Só esperam um raio de SolPara começar a florir
Um comentário:
Então não se trabalha no blog? Isto já está igual há muito tempo..... :) Inês
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