sábado, março 11, 2006


Disseste tu

Não sei porque estranha telepatia,
Por que ondas do além
Uma pele se mete na outra
O ouvido traduz vibrações
A alma fica transparente
O farol trespassa o nevoeiro

Não sei porque estranha telepatia
O que é bom não é tão bom
Quando é só vivido a sós
e temos de esperar cada espera

Não sei porque estranha telepatia
Ficamos os dois mais seguros
Quando as provas foram prestadas,
Os obstáculos saltados
E o que há para provar está provado

2 comentários:

Inês Lima Azevedo disse...

O desenho está muitooooo giro. Espero que estejas bem. Um beijinho cheio de saudade. Sobre que é que é esse poema?

Edilson Pantoja disse...

Caro Rui,
outro texto com sua assinatura!
Abraços de Belém!